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O Second Life já contava com um gabinete virtual de uma comissária europeia e com a livraria do Congresso americano. Agora oferece oportunidades de emprego
João Cordeiro dos Santos é advogado e é um das pessoas que consegiu emprego através do ambiente virtual e tridimensional que simula a vida real. Recorrendo a um avatar (figura animada que representa a pessoa que a comanda através do computador), João trocou informações em tempo real com os funcionários de várias empresas que tinham pavilhões virtuais na feira de trabalho virtual do Second Life e, passados três meses, recebeu um e-mail da Vistra a perguntar se ainda estava disponível. "Disse que sim e pedi-lhes para me pagarem um bilhete de avião numa companhia 'lowcost' e a estadia num hotel barato. Eles aceitaram, eu apanhei um avião no Porto e, chegado ao Luxemburgo, fui submetido a uma entrevista de três horas", contou à Lusa. Ficou com o lugar na Vistra - empresa na área de planeamento fiscal internacional e na constituição de empresas, que presta serviços a multinacionais, investidores e empresários - e manteve-se no cargo.
Um ano depois, em Abril, "extinguiram o posto, devido à conjuntura de crise internacional". De novo disponível, João Santos aposta agora noutro espaço digital, o LinkedIn, uma rede de negócios criada em Dezembro de 2002 que tem mais de 30 milhões de utilizadores registrados. "Soube que ia ficar sem emprego numa segunda-feira. Na quinta-feira actualizei o meu perfil do LinkedIn e, nessa mesma tarde, comecei a receber contactos de caça-talentos: de uma empresa de Dublin, de outra em Londres e de uma no Luxemburgo".
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