segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Emigrantes enviaram menos 300 milhões de euros para Portugal

in abola.pt

O primeiro semestre de 2009 foi, pelo menos, o pior dos últimos 14 anos. As remessas de dinheiro que os emigrantes enviam para Portugal caiu cerca de 300 milhões de euros, face aos valores habituais antes de a crise tomar conta do quotidiano de toda a gente.

Segundo os dados do Banco de Portugal, que o i cita, as poupanças enviadas por portugueses a viver no exterior caíram 8 por cento e são agora de cerca de mil milhões de euros – 5,5 milhões de euros diários, sublinha o jornal.

A crise é apontada como um dos principais factores para a contracção. Mas os especialistas têm outras explicações na manga: a entrada em vigor da directiva da poupança e o facto de Portugal ter vindo a perder força como país de emigração.


A Lei de Murphy

in wikipedia

A Lei de Murphy é um ditado popular da cultura ocidental que afirma que "se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará". "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em conseqüências indesejáveis, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". A Lei de Murphy é comumente citada (ou abreviada) como "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível".

domingo, 30 de agosto de 2009

A carteira do alentejano (via MaisÉvora)

Pedro Ferro, in Público, 4 de Setembro de 1993 (via Mais Évora)

"Muitos teimam em ver no Alentejo uma terra árida de religião, sem a capacidade da fé o chamamento do misticismo. É falso. O alentejano tem a fé dentro de uma carteira de plástico. O alentejano é o único ser do mundo que, sem conflitos existenciais e ideológicos, é capaz de trazer na carteira, ao lado do Bilhete de Identidade e da licença do rafeiro, o cartão do Partido Comunista e uma gravura de Nossa Senhora das Relíquias.

Abrir a carteira do alentejano é descobrir-lhe a própria alma. E desvendar-lhe as entranhas. Na carteira do homem das planícies está, como rã dissecada no mármore de bioquímico, a revelação de uma fé maior. O alentejano acredita "haver alguém a mandar nisto tudo" - e alarga o gesto a abraçar o mundo. Mas Deus não é para ele figura de altar. Deus é o que o alentejano sabe estar no crescimento do trigo e na fartura do azeite. Sóbrio em tudo, também na relação com o metafísico, o alentejano é avaro de exteriorização. Deus: questão que o alentejano tem consigo mesmo. O alentejano privatiza Deus, carrega, sem espectacularidades, uma religiosidade cósmica e, sobretudo, instintiva. Qualquer coisa que vem dos abismos do tempo.

Ironizava Manuel da Fonseca, nos anos 40, que os homens do Alentejo não entravam na igreja "só por serem obrigados a tirar o chapéu". O alentejano não sabe rezar, nem aprendeu a benzer-se. Em vez disso canta. A única missa a que os homens fazem questão de não faltar é a do Galo, na noite de Natal, mas só "para ouvir os cantores". Ainda pelo Natal, os alentejanos cantam "ao menino". Depois dele, vão de porta em porta cantar "os reis".

Manuel Ribeiro plantou no romance A Planície Heróica um padre a quem os paroquianos só pedem que "trate da sua courelazinha de trigo". Há alguns anos, em Serpa, a procissão fez-se sem padre. Em Beja, o bispo queixava-se ao Diário do Alentejo de ter "a mais pobre diocese do país". O seminário local está às moscas. Para a Igreja o Alentejo é ainda "terra de missão".

Mas os casais casam catolicamente e gostam de baptizar os filhos. Respeitam os santos, a Igreja e as suas manifestações. No entanto, recusam-se a "embarcar na conversa de padres". Ir à Igreja é "coisa de mulheres". E, mesmo estas, indo à missa mais do que meia dúzia de vezes por ano, passam a integrar o rol da "beatagem". O rebanho das "mal governadas", que, "em vez de tratarem da casa, não se tiram debaixo das saias dos santos". O maior azar de um marido, depois de mulher adúltera ou de "mau governo", é casar com uma beata.

Contudo, durante a guerra colonial, o Santuário da Senhora d'Aires, em Viana do Alentejo, encheu-se de ex-votos. A Nossa Senhora da Conceição recebe anualmente milhares de peregrinos em Vila Viçosa e os agricultores dos campos de Mértola e de Castro Verde acendem velas a Senhora de Aracelis, milagreira da chuva.

Há procissões em todas as aldeias. As mulheres integram o cortejo, com vestidos estreados, e os filhos, pela mão, trajados de anjinhos: os homens ficam aos cantos. Tiram o chapéu à passagem da padroeira e seguem depois o desfile atrás da música.

Por instintos que a história lavrou, o Alentejo desconfia da Igreja. Afinal, na lonjura dos séculos XII e XIII, o corcel cristão da chamada Reconquista deu à cruz a forma de uma espada. E, na centúria de seiscentos, a Inquisição de Évora foi, de todas, a que mais lenha juntou para os autos-de-fé. E ainda recentemente, durante o Estado Novo, a Igreja pouco terá feito para se demarcar dos velhos senhores das herdades e das vilas.
"

Música - Ornatos Violeta

A Dama Do Sinal

Ornatos Violeta

A dama do sinal,
Não olha para mim como era normal!
O guarda errou em pô-la no chão,
Onan procura canção,
Mas nada indica que eu vá por fim dar paz à minha mão.
Patrícia pensa igual,
Acerca do que é para nós fundamental.

Bastava um dia pra mostrar quem sou,
Embora ignore agora com quem vou.
Mas vejo um fim tão mau não vês que em mim tudo é maior?
Hoje o desejo amanhã nasce o ódio em mim,
Tudo é maior!

À uma e meia da manhã,
Chega o comboio à nação!
Eu vou pra casa vou ligar a televisão,
No vigésimo sexto canal.
Falará PJ um espanhol divinal.
A dama espera pelo fim do peep-show;
Perguntará se eu tenho alguém,
Perguntará quem é que eu sou,
Perguntará se o faço bem.

Bastava um dia pra mostrar quem sou,
Embora ignore agora com quem vou.
Mas vejo um fim tão mau não vês que em mim tudo é maior?
Hoje o desejo amanhã nasce o ódio em mim,
Tudo é maior!

A dama do sinal,
Já vai há coisa de um mês e tal
Que eu não a vejo entrando num bar!
Mas ela vai voltar,
E eu vou dizer que a noite é mais quente à luz do seu olhar.

sábado, 29 de agosto de 2009

Steps recommended ...

1. Don't let your annoyance show. "Calling someone a control freak, or getting visibly irritated when he leans on you, will only make him think he needs to keep an even closer eye on you," Bernstein says.

And don't even think about trying to discuss the problem: "Forget trying to talk a micromanager out of being one. Even seasoned therapists have trouble convincing the control-obsessed that their behavior might be causing more problems than it's solving."

2. Use reassurance, not recrimination. Take the time before a project begins to get a clear and concrete outline of what your boss wants, when he wants it, and how he wants it done. "Take copious notes," Bernstein says. "There are two reasons for doing this. First, if you look as if you're taking his instructions seriously, he'll worry less about you making 'mistakes.' " And second, if you establish - in writing - a specific, measurable result to be delivered at a specific time, it will come in handy later on when your boss tries to control the process - which of course he will.

3. Give progress reports before he asks for them. "Nothing allays a control freak's fears like excess information," says Bernstein. "Remind him that you are taking the project as seriously as he does."

4. When your boss tries to control your work, ask if this means the end product has changed. This is where you whip out your notes from that initial meeting. "Treat attempts to control the process as requests to change the end product," says Bernstein. "If the ultimate goal isn't affected, why change the process?"

"Needless to say, for this strategy to be effective, you need some history of delivering the goods," he adds. You and your teammates have such a history, right?

5. Keep up the good work. According to Bernstein, if you follow these steps several times - once is not enough - and actually do what you say you're going to do when you say you will do it, your boss will become less worried about your performance and go off to fuss over somebody less responsible.

Meantime, try not to overreact to your wacky boss, Bernstein cautions. "People often respond so viscerally to an over-controlling boss because of their own inner teenager - you know, that voice inside that reacts to overbearing authority with, 'You're not the boss of me,' " he observes. "It's a sort of knee-jerk resistance to arbitrary or unreasonable control." That voice is louder in some folks than in others, he notes, but "I always counsel people not to let their inner teenager make career decisions for them." Noted.

Leituras: A Vida Eterna


Savater, Fernando
Em pleno século XXI, época tecnológica e presumivelmente materialista, as crenças religiosas voltam a estar no centro do debate ideológico e político. Despertam paixões, comovem multidões, endeusam certos líderes e provocam atentados terroristas. Os partidários da ciência pura e dura escandalizam-se; outros, em contrapartida, consideram que é indispensável uma qualquer espécie de fé sobrenatural para se poder suportar a vida e, acima de tudo, a certeza da morte. Este livro trata da religião ou, antes, das religiões: em que consiste acreditar, em que acreditamos ou não acreditamos e que vínculo conservam estas crenças com a mais importante e central de todas - o anseio pela imortalidade. Contudo, fala-se também da verdade, da diferença entre credulidade e fé, das vias não dogmáticas do espírito, das implicações políticas próprias das ortodoxias fanáticas, do papel da formação religiosa na educação das democracias laicas, etc. E também - talvez mais do que tudo - de como é possível viver a fazer frente ao inevitável, sem concessões ao pânico nem excessos de esperança.
Apesar do anúncio (um filme contra os clichés sobre os portugueses) que passa presentemente nos cinemas do Utopolis ser no mínimo susceptível a reacções menos próprias, o intuito é a procura de famílias da comunidade portuguesa e de filmes amadores (feitos com a sua própria câmara de vídeo) para ajudar à criação do documentário.

O desafio parte da Samsa e pede-nos: "Mostrem-nos a vossa realidade!"
Os interessado, podem sempre contactar por telefone 4519601 ou por e-mail portugalfilm@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar .



Projecto de Alta Velocidade em Portugal: valor de financiamento assegurado

in publico.pt

5,5 milhões de euros decididos no âmbito do programa de relançamento da economia
Comissão Europeia reforça apoios ao projecto do TGV em Portugal
28.08.2009 - 15h42
Por Luísa Pinto
A empreitada de ligação da Terceira Travessia do Tejo e a Estação do Oriente, em Lisboa, inserido na ligação em Alta Velocidade entre Lisboa e Madrid vai receber mais apoios comunitários do que aqueles que estavam previstos. São mais 5,4 milhões de euros num total de 27 milhões de euros desse investimento para "empreitadas preparatórias" daquela ligação.

A informação foi divulgada hoje pela RAVE e refere que o Comité Financeiro da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) aprovou em Julho um financiamento de mais 5,4 milhões de euros.
A verba que vai ser disponibilizada inclui-se no plano de Relançamento da Economia Europeia, lançado pela Comissão em resposta à crise económica e financeira que afecta a Europa. A candidatura apresentada pela Rave destina-se ao projecto “Empreitadas preparatórias para a implementação da ligação entre a Terceira Travessia do Tejo e a Estação do Oriente - Lisboa", da Ligação Lisboa – Madrid ( que é projecto prioritário nº3 das RTE-T), preconiza um investimento de 27 milhões de euros. O projecto foi submetido a uma avaliação externa independente e validada pela Agência Executiva da Rede ranseuropeia de Transportes e pela Direcção Geral de Transportes e Energia da Comissão Europeia, e foi seleccionado para financiamento com a taxa máxima de comparticipação de 20 por cento, a que corresponde o montante de 5,4 milhões de euros.

Segundo a Rave, “este financiamento faz parte do programa das Redes Transeuropeias de Transportes para o ano de 2009”, e permite que, com a atribuição deste apoio, o projecto de alta velocidade português tenha já assegurado o financiamento de 389 milhões de euros no âmbito da Rede Transeuropeia de Transportes. Esta decisão deverá ainda ser objecto de ratificação pelo Parlamento Europeu até 16 de Setembro.

Recorde-se que, além destes apoios, o projecto da Alta Velocidade português tem também assegurado o financiamento de 955 milhões de euros no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional, através do Fundo de Coesão.

O actual governo anunciou a intenção de não tomar nenhuma decisão definitiva no âmbito destes projectos, que tem vindo a ser alvo de muita polémica e contestação, mas não fez alguma diligência para parar o projecto. A sessão de abertura das propostas para a concessão do segundo troço da linha Lisboa Madrid ( o troço Lisboa-Poceirao, que inclui a Terceira Travessia sobre o Tejo) está marcada para a próxima terça feira.

Inglourious Basterds - Official Trailer [HD]

Inglourious Basterds - Official Trailer 2 [HD]

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Movimento Alternativo Rock 2009




Temas:

01 - A ESTRANHA - A Espia A Outra E A Estranha
02 - ALF - Elefante
03 - ALUCINA - Lugar No Mundo
04 - BAR - Gajas (Num Só Dedo)
05 - BLÁBlÁBLÁ - A 2 Passos Do Abismo
06 - CINZA - Western
07 - MAÇA DE PRATA - Fruto
08 - NINFO - Será
09 - NERVO - Canção De Rádio
10 - ALF - Proposta De Viagem
11 - ALUCINA - Cacos De Identidade
12 - BLÁBlÁBLÁ - (Más)caras De Carne
13 - BAR - Diaphragma
14 - CINZA - Desejo A Rebentar
15 - NERVO - O Abutre
16 - NINFO - Trilhos
17 - A ESTRANHA - Misericordia
18 - MAÇA DE PRATA - Desabafo Da Menina

ps: faça aqui o download gratuito

Blitz: Os álbuns de estreia mais badalados do momento

In Blitz.pt

Segundo o Blitz estes são os albúns mais interessantes do momento: são as revelações anglo-saxónicas que vão marcar os próximos meses.

The xx - xx
Passion Pitt - Manners
Discovery - LP
Gary Go - Gary Go
The Big Pink - A Brief History of Love
Frankmusik - Complete Me
Paloma Faith - Do You Want the Truth or Something Beautiful?
Them Crooked Vultures - Never Deserved the Future
Pixie Lott - Turn It Up
Kid Cudi - Man on the Moon: The End of Day
Mr Hudson - Straight No Chaser
Drake - Thank Me Later
The Temper Trap - Conditions

Rua Sésamo explica crise às crianças

in jornal economico.pt

Televisão

Rua Sésamo explica crise às crianças

Cristina Barreto
26/08/09 15:30

O programa especial da Rua Sésamo contou com a colaboração de vários peritos em economia e relações familiares.

O programa especial da Rua Sésamo contou com a colaboração de vários peritos em economia e relações familiares.

Comunidade

A famosa série infantil "Rua Sésamo" vai emitir um programa especial nos EUA sobre a actual crise. O objectivo é explicar às crianças a razão pela qual os pais estão desempregados.

"Com uma taxa de desemprego de 9,4% nos Estados Unidos, são muitas as famílias que sentem de perto os efeitos da crise e nós queremos ajudá-las", afirmou Gary Knell, da Sesame Workshop, a produtora responsável pelo sucesso deste programa infantil.

Neste sentido, a produtora norte-americana decidiu criar um episódio especial dirigido às famílias que enfrentam dificuldades financeiras e que será emitido a 9 de Setembro no canal de televisão PBS, nos EUA.

Para além de ensinar as crianças a poupar e explicar as razões pelas quais muitas vezes os seus pais não podem comprar um brinquedo ou levá-los a jantar fora como era costume, este programa, segundo Knell, ajuda os pais a falarem mais abertamente com os filhos sobre as despesas da casa.

Com os famosos bonecos da Rua Sésamo e a colaboração de vários peritos em economia e em relações familiares foi possível criar um programa que aborda histórias reais vividas por várias famílias, "a quem a crise abalou fortemente, mas que continuam unidos graças ao amor que sentem uns pelos outros", acrescentou o mesmo responsável.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

United Breaks Guitars

Um músico norte-americano viajava em tournée pelos E.U.A quando,
num dos vôos de ligação, os funcionários da United Airlines lhe partiram a guitarra.
Ele tentou de todos os jeitos e ao longo de um ano ser indemnizado pelo conserto
do instrumento - no valor de 200 dólares.
Depois de muita canseira e perante a desfaçatez e resistência da companhia de aviação, desistiu.
Mas só de recuperar o dinheiro.
Para mostrar o seu desagrado fez uma música e um clip com a história toda, e colocou-o no YouTube.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Giro pah...

Amigas do Portas

Achamos que o Paulo Portas é um borracho e por isso decidimos fazer um vídeo para ajudar a divulgar algumas das ideias do CDS. Juntem-se a nós para fazermos um Portugal melhor.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"Três Portugais" + resposta "O atraso histórico" do Portugal do Sr. Henrique Raposo"

A crónica do Expresso, poderá ser lida em: http://aeiou.expresso.pt/tres-portugais=f530857;
A resposta no blog esquissos: "O atraso histórico" do Portugal do Sr. Henrique Raposo

Não deixa de ser interessante como a imagem que passa do emigrante , continua a ser a mais negativa a mais "pimba e bacoca" e ao mesmo tempo a mais insípida, ignorando por completo os motivos que levaram os emigrantes portugueses a sair do "nosso Portugal", ignorando também a riqueza social e cultural que a diáspora nela transporta e difunde, agravado ainda com o desprezo que se dá ao carinho e afecto que todos estes emigrantes nutrem pelos seus familiares e amigos e porque não do seu país, que será certamente a verdadeira razão pela qual regressam (a ostentação só vem depois).

Pena ainda que a resposta quase enverede pelos mesmo caminhos . . . .

domingo, 23 de agosto de 2009

Alentejo - Descobertas pinturas rupestres com cinco mil anos

in Diário de Notícias

Descobertas pinturas rupestres com cinco mil anos

por LUÍS MANETA, Évora

Investigadores da Universidade de Évora identificaram novo conjunto de imagens datadas do III e IV milénios antes de Cristo numa gruta em - Arronches. Será criado um Centro de Interpretação de Arte Rupestre.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Évora, liderada pelo arqueólogo Jorge Oliveira, identificou um novo conjunto de pinturas rupestres numa gruta localizada nas proximidades da aldeia de Esperança, concelho de Arronches.

Datadas do III e IV milénios antes de Cristo (a.C.), as pinturas foram descobertas num local conhecido como Pego do Inferno, no âmbito de um projecto de investigação sobre Arte Rupestre em Arronches (ARA).

"São pinturas esquemáticas, feitas a vermelho e negro, que se inscrevem no mesmo estilo de outras anteriormente identificadas na Esperança", diz Jorge Oliveira ao DN, classificando esta região como "o mais importante santuário de arte rupestre no Sul do país".

A descoberta deste novo conjunto pictórico, formado pelo menos por três painéis, resultou de um mero acaso. Para além do decalque e fotografia de todas as pinturas rupestres já conhecidas, os investigadores decidiram avançar com a prospecção sistemática da zona envolvente.

"Se temos grutas com pinturas, têm de existir nas redondezas outros espaços paralelos, como povoados ou antas", resume Jorge Oliveira, revelando que durante esse trabalho foram identificados alguns pequenos locais com pinturas e três dólmenes.

A partir do momento em que o trabalho dos arqueólogos se tornou conhecido na aldeia, não tardou a surgir uma revelação espantosa: um funcionário da autarquia lembrou-se da existência de uma gruta na zona do Pego do Inferno, praticamente inacessível, onde em tempos se tinha "acoitado um homem que andava no pilho [roubo]".

Quando a equipa de investigadores, que integra alunos da Universidade de Évora e envolve a colaboração do Laboratório de Física Nuclear da Universidade da Extremadura, chegou ao local, a descoberta foi surpreendente. "Mal entrámos, do lado esquerdo, apesar do negro de fumo em abundância, eram visíveis sinais de pinturas. Ali estavam elas", recorda Jorge Oliveira, enquanto acompanha o DN numa visita ao interior da gruta, localizada na margem portuguesa da ribeira do Abrilongo, num dos sopés da Serra de São Mamede.

O primeiro passo foi fazer o registo fotográfico dos três painéis encontrados. Agora, as paredes serão limpas num trabalho minucioso destinado a revelar a eventual existência de mais pinturas.

Segundo o coordenador da equipa, estas representações antropomórficas comprovam a utilização daquele espaço como um local sagrado. "Estamos na presença de uma arte esquemática, elaborada, feita por comunidades neolíticas, calcolíticas e da Idade do Bronze. Já não é apenas um retrato pleno da realidade como fez o Homem do paleolítico em Foz Coa. Esta é a antecâmara da escrita, daí ser impossível descodificar o significado de todos estes signos e símbolos", acrescenta.

Para além dos trabalhos de campo, o projecto ARA prevê a adaptação de um antigo lagar de azeite a Centro de Interpretação da Arte Rupestre, onde terão início percursos pelos locais de Esperança onde há pinturas do neolítico.

O abrigo mais decorado, e o primeiro do conjunto a ser descoberto, em 1914, é o dos Gaivões onde se destaca a "narração" de uma cena de pastorícia, "perfeitamente contextualizável na tipologia da sociedade agro-pastoril" instalada na região há cinco mil anos.

Convencido de que "ainda haverá mais pinturas nas serras", o presidente da Junta da Esperança, Diamantino Ribeiro, diz que o futuro centro de interpretação poderá ser um "contributo importante para tornar este património conhecido e desenvolver o concelho".

Férias de Verão 2009 - ORISHAS - 11 Agosto 2009 em Faro - Forum Sound&Fashion 09


sábado, 22 de agosto de 2009

Férias de Verão 2009 - Summer Sound 09

Buraka Som Sistema - Kalemba (wegue wegue) OFFICIAL VIDEO

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sovinas procuram parceiros gastadores

E isto preocupa-me porquê? Por que raio me chamou a atenção!!!

Não sou sovina nem garganêro, oops, gastador.


In DiárioEconómico.pt

Estudo

Sovinas procuram parceiros gastadores

Económico
03/08/09 00:50

Um estudo mostra que as pessoas mais poupadas tendem a casar com pessoas esbanjadoras.

É uma espécie de equilíbrio de forças: um estudo recente feito pela Universidade de Northwestern, nos EUA, mostra que a lei da física de que "os opostos atraem-se" também se verifica nos casais.

O estudo revela que as pessoas mais poupadas tendem a casar com pessoas com hábitos esbanjadores.Uma das possíveis explicações para este fenómeno tem a ver com o facto das pessoas que têm dificuldades em gastar o dinheiro, não gostarem dessa sua característica, e como tal, sentem-se atraídas por pessoas que são mais liberais na forma como lidam com o dinheiro.

domingo, 2 de agosto de 2009

Cercle Escrime Sud


Nos entraînements à Luxembourg


Centre National d'Escrime, rue Ermesinde (derrière le Hall Victor Hugo)

Entraînement:

  • Le lundi de 18.00 à 20.00 pour les jeunes et adultes, débutants et avancés
  • Le mercredi de 18.00 à 19.00 pour les enfants et de 18.00 à 20.00 heures pour les jeunes et adultes, débutants et avancés
  • Le vendredi de 17.00 à 18.00 pour les enfants et de 18.00 à 19.30 heures pour les jeunes et adultes, débutants et avancés

Leituras: Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa

Título: Fragmentos - Livro I

Autor: Ana de Sousa

Sinopse:


Fragmentos - Livro I, é composto por 365 textos de escrita poética, de natureza fragmentária, introspectiva e vincadamente existencialista, por vezes introduzindo o onírico como elemento de retratação, por vezes o gótico e por vezes o sensual.
A obra apresenta uma leitura de características fluidas, que página após página, envolve e transporta o leitor numa viagem por um mundo criado pela autora Ana de Sousa, construído por imagens, fragmentos, de rara beleza.


Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 252

252

desprende-se de meu corpo a arritmia das voláteis simulações do toque.
pedi que partisse e que só regressasse se de ti trouxesse o cheiro da pele,
ou a sua maciez,
soro para o desfalecimento em que incorro,
agora que a minha se descolora pela ausência de teu calor.

ISIN 989-95000-0-3

Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 216

216

oito horas.
não uso relógio.
não ouso medir o tempo e ainda menos subjuga-lo a critérios tão pequenos como a minha vida ou os meus dias, porque um de cada vez, instante a instante, porque existo mais num não tempo, como se flutuando.
o tempo não me é natural e nem é presença.
difícil ser assim, quando o tempo é entidade omnipresente para o universo.
ainda assim me seria natural dizer que tudo tem um tempo, sirvo-me dele no condicionar das razões e dos efeitos, deixo que me sirva para que não seja absoluta a minha alienação.

e os teus pés, agora, onde estão?
neste tempo instante teu.

ISIN 989-95000-0-3

Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 201

201

anda,
deita-te comigo rente à erva.
pousa o teu rosto num lugar igual.
esquece-te da tua vida e alimenta tudo o que contrói a sua.
não tenhas medo das formigas.

ISIN 989-95000-0-3

Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 191

191

disseram-me as pedras, quando mobilizei o corpo na contemplação,
que estes são tempos difíceis para o mundo e que as marés só falam do nada
que corrompe o tudo,
como se, fatidicamente, não mais possível fosse vislumbrar o querer comum
como o bem maior.
sobrepõem-se à terra, as migalhas, e sufocam-na.

ISIN 989-95000-0-3

Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 188

188

de repente o peito solta do silêncio o grito, libertand0 a quase dor,
partem-se os vidros de que são feitos os gerânios e os narcisos
e no jardim repleto de minha nudez, crescem,
em pequenas pirâmides de pó quase saudade,
sinuosos lamentos da nunca posse e da volátil entrega.

só me ocorre o sôfrego caminhar,
para ouvir uns passos, simulataneamente teus;
só me ocorre libertar da cama os lençóis,
dando de leito o meu corpo e de afago os meus cabelos.

por agora,
procuro-te onde te deixei na ultima noite, qual sombra de mim.

ISIN 989-95000-0-3

Fragmentos - Livro I - Ana de Sousa, 118

118

os lábios movem-se,
movem-se lentos os lábios,
entrecortando o rumor do respirar,
cicatrizando, nos instantes, os fogos que se ateiam sob a pele,
suspirando! suspirando apelos,
novelos de espasmos que descem à boca,
pressentindo a saliva na interior rugoso do beijo

movem-se os lábios
lentos, os lábios

tensas e finas linas que separam, tenuemente, os horizontes
e cortam o sangue que se pressente, pulsante,
escorregando no tortuoso gemido do acaso,
quando a língua escava e sulca, desbrava e conquista,
os arrepios das vermelhas folhas, levadas pelo vento
à conciliação do beijo,
que adivinhinando no percurso do orvalho, desenha pudores no teu peito
(um pássaro chamado "desejo" queima!)

os lábios movem-se,
movem-se lentos os lábios,
conspirando, na fulguração do simulado toque, a (tua) cama improvisada.

ISIN 989-95000-0-3

sábado, 1 de agosto de 2009

Stress Crónico: O cérebro responde e procura a rotina

de alguma forma senti-me tocado ao ler esta notícia, será que tenho este stress... dito crónico??
é que eu moro e trabalho num terceiro andar, e realmente, sempre que estou num elevador, o número 3 é número que procuro .... hummm :(

in publico.pt

Artigo publicado hoje na Science
Stress Crónico: O cérebro responde e procura a rotina
31.07.2009 - 12h00 Andrea Cunha Freitas
Oito neurocientistas portugueses estudaram as alterações nos circuitos do cérebro em situações de stress crónico. No grupo de ratos analisados, a experiência fez encolher e expandir zonas cerebrais e levou a que activassem o "botão da rotina". Está tudo na Science

Vamos colocá-lo a viver no segundo andar de um prédio. Pode ser? Pronto. Agora, imagine a sua rotina diária. Todos os dias, entra no elevador e carrega no botão 2 para chegar a casa. Porém, se mudar de edifício - suponha que está a visitar alguém -, vai escolher outro piso, adaptando-se a esta nova realidade. O problema é que, segundo o estudo agora publicado na revista Science por investigadores portugueses, quando está sujeito a uma situação de stress crónico o mais provável é que continue a carregar no botão 2, em qualquer elevador, de qualquer prédio. O seu cérebro mudou e agora responde com as acções de rotina.

"O que se percebeu é que, durante a exposição crónica a stress (ou seja, durante algum tempo), há mudanças estruturais no nosso cérebro", resume Rui Costa, um dos autores do artigo publicado hoje na Science e coordenador do departamento de Neurobiologia da Acção da Fundação Champalimaud.

A equipa de neurocientistas estudou três regiões cerebrais que nunca antes tinham sido exploradas nesta associação entre o stress crónico e o processo de tomada de decisão. Procuraram os efeitos no estriado medial e no córtex pré-frontal (associados a comportamentos intencionais) e no estriado lateral (relacionado com os hábitos e comportamentos de rotina). E, segundo explica Rui Costa, nos nossos neurónios que parecem árvores cheias de ramos o stress crónico decepou galhos nas duas regiões ligadas aos comportamentos intencionais e fez nascer novos ramos no campo cerebral da rotina. Na luta de equilíbrios, a rotina parece sair vencedora. E, assim, carregamos no segundo andar de um qualquer elevador.

No fundo, podemos estar perante uma reacção de defesa do nosso cérebro. Sujeitos a tanta agressão continuada (stress crónico), os nossos neurónios tentam poupar energia e "fogem" para a área dos hábitos, que usamos mais, optando desta forma pelas decisões que parecem implicar menos riscos.

Neste estudo, os ratos estudados foram "martirizados" com algumas situações de stress. Durante 21 dias, todos os dias e a diferentes horas, os animais foram alvo de um stress diferente escolhido aleatoriamente. Foram ou imobilizados ou confrontados no seu território com um outro rato agressivo (com uma grelha a separar os dois para aumentar a tensão); ou ainda, num terceiro teste, colocados numa piscina com muros altos, da qual não conseguiam sair. Em resumo, um stress - que, repetido dia após dia, durante três semanas, é definido como crónico. E que, como seria de prever, além dos danos cerebrais teve outras consequências.

Os ratos submetidos a stress crónico perderam massa corporal e aumentaram bastante os níveis de cortisol (respostas fisiológicas ao stress já conhecidas). Como os ratos não reconhecem o dinheiro como recompensa, nada como usar a comida. A "maratona de stress" incluía um convite para carregar numa alavanca que lhes fornecia um petisco. Os animais eram depois presenteados com um manjar com tudo à discrição - uma happy hour de petiscos até se fartarem. Os cientistas mudaram as regras. Depois disso, os ratos eram de novo colocados perante a alavanca dos petiscos. Os stressados continuavam a carregar por uma questão de hábito, os outros tomavam a decisão de não o fazer, adaptando-se à nova circunstância de estarem de "papo cheio".



"Estragos" no cérebro

"Em circunstâncias normais, automatizarmos uma tarefa e libertarmos o cérebro para outras actividades pode ser uma vantagem. No entanto, quando somos colocados num novo contexto, temos de nos conseguir adaptar e reorganizar os nossos circuitos no cérebro. O que acontece depois de um stress crónico é que não há uma reorganização destes circuitos e esta vantagem transforma-se numa decisão errada", esclarece Nuno Sousa, investigador do Instituto de Ciências da Vida e Saúde da Escola Superior de Saúde da Universidade do Minho que integra a equipa de neurocientistas.

Uma situação de stress agudo ou de cansaço também pode levar-nos a recorrer ao botão da rotina, a automatizar processos e usar comportamentos habituais. Porém, quando agimos sob influência de um stress crónico, isso é mais frequente e mais notório, asseguram os neurocientistas que identificaram os "estragos" que este stress deixa no nosso cérebro.

Os danos começam ainda no momento de stress e prolongam-se para além dele. E depois? Ficam para sempre ou, passado algum tempo, são reversíveis? "A verdade é que não sabemos. Em algumas regiões, parece-nos que existem indícios de uma recuperação passadas algumas semanas, mas, no caso dos estriados, ainda não sabemos", nota Eduardo Dias-Ferreira, investigador autor principal do artigo e que integra a equipa da Neurociência da Fundação Champalimaud.

Para mostrar o impacto do stress no processo de tomada de decisão e na organização desses circuitos, o investigador abandona o exemplo do elevador e fala agora de uma bomba de gasolina. "Se estivermos habituados a pôr gasolina sempre na mesma bomba quando estivermos sujeitos a uma situação de stress vamos seguramente para essa bomba. O que se passa com o stress crónico é que, aparentemente, mesmo que os preços aumentem só nesse local, nós vamos insistir nesse comportamento de rotina, dia após dia."

Ainda que, passado um tempo, o comportamento volte ao normal e possa vir a provar-se que os danos no cérebro são provisórios, é importante encontrar formas de evitar que aconteça. Até porque é muito complicado imaginar um cenário onde não somos capazes de responder e adaptar as nossas acções a um novo contexto. Chega a ser perigoso.

Antes de desenhar possíveis estratégias terapêuticas, é preciso perceber melhor o que acontece ao nível dos circuitos neuronais (nas árvores): como se perdem ramos, como se ganham outros, como funcionam os novos que se criaram, como se comporta o ambiente à volta, etc.

Decisões no dia-a-dia

"Temos de perceber o que acontece a nível molecular para identificar possíveis alvos terapêuticos", confirma Eduardo Dias-Ferreira, adiantando que já existe uma "lista de suspeitos".

É que esta revelação sobre a resposta do cérebro ao stress crónico, adianta Rui Costa, pode ter diversas implicações e aplicações. Pode, por exemplo, ajudar a explicar mecanismos existentes em alguns quadros patológicos do foro psiquiátrico, como o comportamento obsessivo compulsivo e outras atitudes ligadas ao vício (comida, jogo, toxicodependência, etc.)

Mas, mais do que nesse campo da saúde mental, Rui Costa está entusiasmado com a aplicação deste conhecimento no estudo dos processos de tomada de decisão no nosso dia-a-dia, sobretudo no mundo da economia. "Acho que este estudo pode ser muito interessante se ajudar a explicar uma série de hábitos de consumo que temos", afirma. Eduardo Dias-Ferreira lembra o exemplo da bomba da gasolina para reforçar este potencial. Além disso, apesar de se ter focado em três regiões do cérebro, o estudo terá levado à identificação de outras regiões afectadas.

Há diferentes tipos de stress. Sabe-se por exemplo que, nalgumas situações, o stress agudo pode até ser benéfico para a eficácia na execução de uma tarefa. Daí que existam pessoas que dizem que funcionam melhor em stress, mas o stress crónico é diferente: "Uma coisa é estarmos stressados porque temos uma apresentação no dia seguinte ou um artigo importante para apresentar. Outra coisa é ter isso todos os dias, durante meses", explica Rui Costa.

Estudos anteriores também já tinham demonstrado a relação do stress com a diminuição do desejo sexual, o enfraquecimento da nossa resposta imunitária ou até com as funções ligadas à memória espacial ou de referência. Nuno Sousa adianta que já participou em trabalhos anteriores que demonstraram que há zonas cerebrais como o hipocampo (área central para a memória e aprendizagem) que, apesar de afectadas, recuperam de uma situação de stress.

Neste estudo, pela primeira vez, os cientistas debruçaram-se sobre o processo de tomada de decisão. Falta saber, por exemplo, se estas zonas também recuperam. Falta saber o que acontece aqui, nesta central cerebral da tomada de decisão, em caso de stress pós-traumático.

E será que há diferenças entre géneros? Será que as mulheres reagem de maneira diferente ao stress crónico num momento de decisão? Como se espera da ciência e da investigação, uma resposta tem sempre esse lado fascinante de nos criar mais uma nova série de perguntas.

O que a TMN ganhou em cinco anos de Sudoeste

In diarioeconomico.pt

Eduarda Carvalho
01/08/09 00:05

Conquistar um ‘taget’ mais jovem, testar novidades antes de as colocar à venda no mercado, e, em 2008, o título de marca mais recordada em publicidade.

A maior operadora móvel do país quis conquistar o público jovem, um segmento onde percebeu que tinha de reforçar posição. Em 2005 fez as malas e rumou ao sudoeste alentejano. E é por lá que está todos os primeiros fins-de-semana de Agosto, desde então, no festival mais jovem do ano, que já foi Optimus e é, há cinco edições, SWtmn.

"Todos os anos o retorno de media do SWtmn é medido pela Cision que nos diz que o investimento é mais do que compensado pelo número de notícias geradas pelos media, na ordem dos 300%, o que para eventos de música é muito positivo", comenta Luís Avelar, administrador da PT, com o pelouro do marketing.