sábado, 30 de janeiro de 2010

Petróleo no Alentejo... era bom

Depois dos Forúns continuadamente adiados, aeroporto, fábrica de aviões, autoeuropas dos aviões, Sines e o seu complexo, a rede ferroviária e rodoviária, agora temos... petróleo financiado não pelos petrodólares mas por petroreais!

Sejamos justos também: sempre temos o maior lago artificial e o maior parque de paineis solares da Europa e o troço do TGV a concurso

ler tudo in economico.sapo.pt

Energia

Petrobras quer investir no Alentejo

Margarida Vaqueiro Lopes
29/01/10 19:20

A estatal brasileira Petrobras pretende comprar uma posição nos blocos de exploração de petróleo da Tullow Oil em Portugal.

A notícia é avançada pela agência Dow Jones, que noticia uma intenção de compra de 50% da Tullow Oil no Alentejo. A Dow Jones cita o CEO da Petrobras, José Fernando de Freitas, que disse que a decisão final deve ser tomada em Março.

Post #500: e para comemorar... "quem se lixa é o mexilhão"

Ler tudo
in economico.sapo.pt

Empréstimos

Conseguir crédito junto dos bancos é cada vez mais difícil

Alexandra Brito
30/01/10 00:05


O Banco de Portugal mostra que as instituições de crédito continuam a subir os ‘spreads’ e a diminuir os montantes emprestados.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu Vou: Camané na Philharmonie às 20h, dia 30/01/2010


O fadista Camané actua este sábado, dia 30 de Janeiro, às 20h00, no grande auditório da Philharmonie, em Kirchberg.

Em palco, Camané faz-se acompanhar por José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença e Paulo Paz.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Leituras: Stories of Detection and Mystery (Longman Fiction)

Sinopse retirada aqui:

Product Description

The titles in "Longman Fiction" are mainly new editions of the most popular titles in the "Longman Simplified English" series, including short stories, modern fiction and classics. They are designed to be suitable for students at upper intermediate level, including those preparing for the Cambridge First Certificate examinations. Each book has been re-edited to ensure ease of understanding and naturalness language and keeps within the 2000 word defining vocabulary of the "Longman Dictionary of Contemporary English". Any additional vocabulary used is explained in the glossary. All titles feature an introduction to the authors, the characters and themes of the text, giving students not only background information, but also help in literary appreciation. Additionally there is exercise material at the back of each book, including 50 questions on factual detail, conveniently grouped in chapters, with a further 20 more open-ended questions for written work or to stimulate discussion.

  • ISBN-10: 0582084652
  • ISBN-13: 978-0582084650

Poligamia . . . .

in "aqui"
Fernando Rosas considerava, do alto da sua cátedra do Frente a Frente, na SIC Notícias, que não é “sério” discutir a admissibilidade dos casamentos poligâmicos na Europa.
Sendo certo que, na mesma Europa, abundam os exemplos de poligamia praticada por minorías oprimidas, como se pode ver aqui, aqui, aqui e aqui, só para dar alguns exemplos.
E, pergunto eu, qual é a pretensa superioridade moral desse bloquista para dizer que não é sério discutir a poligamia quando outros assim o não consideram, como é o caso de Mansur Escudero, Presidente da Junta Islâmica e Secretário-Geral da Comissão Islâmica da vizinha Espanha, que defende que "é mais digno uma mulher ser aceite e respeitada como segunda esposa, em vez de permanecer como amante secreta, sem qualquer tipo de protecção jurídica"?
Para esse ilustre muçulmano, os países Europeus deveriam reconhecer a poligamia de consenso, segundo a qual a poligamia é assumida pela comunidade e na qual todas as partes concordam, ao invés de perdurar o sigilo que normalmente envolve essas situações, o qual, em seu entender, é prejudicial tanto para a mulher como para a comunidade em geral.
E não me parece que o casamento monogâmico homossexual seja assunto mais sério do que o casamento poligâmico heterossexual...
Seja como for, a partir de amanhã deixará de haver fundamento para que a minoria homossexual tenha direitos negados aos heterossexuais que pretendam casar em poligamia.
Também aqui se dirá que é lá com eles e que não fazem mal a ninguém ou já não se trata de uma minoria digna de protecção?

Hayek vs Keynes e uma introdução ao Neo-Liberalismo

Roubado aqui:



Neo Liberalismo, por Dag Einar Thorsen and Amund Lie, in "What is Neoliberalism?"

Neoliberalism is, as we see it, a loosely demarcated set of political beliefs which most prominently and prototypically include the conviction that the only legitimate purpose of the state is to safeguard individual, especially commercial, liberty, as well as strong private property rights (cf. especially Mises 1962; Nozick 1974; Hayek 1979). This conviction usually issues, in turn, in a belief that the state ought to be minimal or at least drastically reduced in strength and size, and that any transgression by the state beyond its sole legitimate purpose is unacceptable (ibid.). These beliefs could apply to the international level as well, where a system of free markets and free trade ought to be implemented as well; the only acceptable reason for regulating international trade is to safeguard the same kind of commercial liberty and the same kinds of strong property rights which ought to be realised on a national level (Norberg 2001; Friedman 2006).

Neoliberalism generally also includes the belief that freely adopted market mechanisms is the optimal way of organising all exchanges of goods and services (Friedman 1962; 1980; Norberg 2001). Free markets and free trade will, it is believed, set free the creative potential and the entrepreneurial spirit which is built into the spontaneous order of any human society, and thereby lead to more individual liberty and well-being, and a more efficient allocation of resources (Hayek 1973; Rothbard [1962/1970] 2004).

Neoliberalism could also include a perspective on moral virtue: the good and virtuous person is one who is able to access the relevant markets and function as a competent actor in these markets. He or she is willing to accept the risks associated with participating in free markets, and to adapt to rapid changes arising from such participation (Friedman 1980). Individuals are also seen as being solely responsible for the consequences of the choices and decisions they freely make: instances of inequality and glaring social injustice are morally acceptable, at least to the degree in which they could be seen as the result of freely made decisions (Nozick 1974; Hayek 1976). If a person demands that the state should regulate the market or make reparations to the unfortunate who has been caught at the losing end of a freely initiated market transaction, this is viewed as an indication that the person in question is morally depraved and underdeveloped, and scarcely different from a proponent of a totalitarian state (Mises 1962).
...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que fazer no Luxemburgo #027 - semana 3 & 4 de 2010

Agenda Associativa:
Bloco Informativo:
Agenda Cultural:

Divulgação: 80 ANOS DE ZECA


“Espaço de divulgação de actividades centradas no imaginário de José Afonso, em especial, enquadradas no projecto “80 Anos de Zeca”.

...

Para verem 5 vídeos acústicos alusivos ao projecto é favor de vê-los aqui:


Tentámos fazê-lo através da gravação de 5 Acústicos Feedback com versões de músicas de José Afonso, por parte de elementos das bandas do M.A.R., 5 Sonetos escritos pelo nosso colaborador J.M.S. e ainda uma ilustração de Sara Franco que dá a imagem à iniciativa. No futuro poderão ser ainda realizados um espectáculo ao vivo para apresentação destas e outras versões (a 24 de Abril no Santiago Alquimista - Lisboa) e ainda a gravação das mesmas para oferta no referido espectáculo

A não perder: humor divino

"Uma jornalista perguntou a um coronel do BOPE (polícia de elite do Rio de Janeiro) se seria capaz de perdoar os traficantes que derrubaram o helicóptero da PM, matando 3 policias.

A resposta foi rápida: "Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe sempre a Deus. A nossa tarefa é, simplesmente, a de promover esse encontro..."

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A ler: Universidade de Évora e BES criam cátedra de Energias Renováveis com 100 mil euros anuais

ler aqui o texto completo:

25/01/10, 17:37
OJE/Lusa

A Universidade de Évora e o Banco Espírito Santo (BES) vão criar uma cátedra dedicada às energias renováveis, dotada de cem mil euros anuais, para fomentar a investigação científica na área da captação e armazenamento energético.

...

Novidades em Monte Trigo

Tarde de pesadelo...

A Criança em Ruínas, José Luís Peixoto – p.33

estou sozinho de olhos abertos para a escuridão. estou sozinho.
estou sozinho e nunca aprendi a estar sozinho. estou sozinho.
sinto falta de palavras. estou sozinho. estou sozinho.
sinto falta de uns olhos onde possa imaginar. estou sozinho.
sinto a falta de mim em mim. estou sozinho. estou sozinho.
estou sozinho.

*José Luís Peixoto – A Criança em Ruínas, Quasi
p.33 – estou sozinho de olhos abertos para a escuridão. estou sozinho

sábado, 23 de janeiro de 2010

A ler: Novo Elogio do Eduquês

Texto completo para ser deliciado aqui.

Uma crítica aos críticos da educação que começa por falar nas referências que os mais novos têm até ao "espaço de conflituosidade que é a sala de aula" onde "o professor e o aluno negoceiam formas de governo."

"...E por isso importa debater o modo de governo que impera na sala de aula, debate este que tem estado envolto em mistificações de vária ordem. A primeira mistificação é de ordem historiográfica e traz consigo uma série de outras mistificações: os críticos do eduquês tendem a julgar que o modelo antigo – isto é, o modelo que os terá educado – era muito melhor do que o modelo actual; o modelo antigo seria um modelo que tinha defeitos mas que produziria resultados positivos. Ou seja, notem bem, os críticos do eduquês fazem o elogio de si e da “sua” geração, o elogio deles que, apesar de terem sofrido às mãos da escola salazarista, resultaram ainda assim como… bons. Eles são os tais “resultados positivos”, que assim se distinguem da “massa” que hoje atravessa as escolas e este efeito de distinção que é assim obtido não devia ser tão facilmente ignorado por muitos dos que – à esquerda, pelo menos à esquerda – aderem tão facilmente à crítica ao eduquês..."

Não resisti copiar as imagem: clique na imagem para aceder ao texto completo.

Erectricista

I'm sure that you have seen pharmaceutical advertising in doctor's offices on everything from tissues to note pads.

Well, in my book, this one should get the prize....






I e-mailed it to my Chinese doctor friend. He e-mailed back: "If the light stays on for more than 4 hours, call your erectrician."

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mesmo justificada, tardiamente, continuo sem perceber a tardia condecoração...

in publico.pt

Presidência

Santana Lopes dedica condecoração à sua equipa de Governo

19.01.2010 - 15:52 Por Maria Lopes

"...

No seu curto discurso, Cavaco Silva sentiu necessidade de justificar a tardia condecoração a Santa Lopes, lembrando que estava a “cumprir o dever e a tradição de condecorar” pessoas que desempenharam funções de relevo na vida política portuguesa. ..."

a não perder - MInicidade Sustentável...

In publico.pt

Projectada “minicidade” sustentável na Andaluzia
19.01.2010
PÚBLICO

O fabricante de automóveis Renault-Nissan e a Junta da Andaluzia assinaram ontem um acordo para criar uma “minicidade” sustentável onde todos os veículos sejam eléctricos.

O projecto-piloto será implementado no Parque Tecnológico da Andaluzia, uma “zona delimitada geograficamente e na qual se registam, diariamente, oito mil veículos e 15 mil pessoas”, explicou o presidente da Renault em Espanha, Jean Pierre Laurent, citado pelo jornal “El Mundo”.

Pela frente está ainda o processo de concepção e fabricação da infra-estrutura necessária – como os pontos de abastecimento eléctricos, parques de estacionamento próprios e desenho de edifícios e espaços sustentáveis – que deverá ficar concluído em 2011.

“É vital que haja uma alternativa ao petróleo”, defendeu Laurent.

A ler: Lordes britânicos angariam fundos para recuperar fortes em Portugal

in economico.sapo.pt

País

Lordes britânicos angariam fundos para recuperar fortes em Portugal

Económico com Lusa
19/01/10 11:22

Um grupo de deputados e lordes britânicos prometeu juntar esforços para ajudar a recuperar as construções militares das Linhas de Torres Vedras, cuja eficácia, alegaram, poderá ter salvo o Reino Unido de Napoleão.

Leia mais aqui.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Criança em Ruínas, José Luís Peixoto – p.30

vejo na minha caligrafia as escadas do meu destino.
aquela casa tão grande com um quintal de galinhas
a morrerem ciclicamente. as malvas entristecidas
em canteiros já sem esperança. e em cada estrofe de
estar sentado perante a paisagem, o poema único e final.
as mulheres arrastam as tardes, se os ramos das laranjeiras
eram inesquecíveis? cada palavra possui um palmo
desse quintal infinito.

a fruteira sobre a mesa da cozinha é sangue no poema.
o meu destino emparedou-se, e um destino é para sempre.
as minhas mão estendidas são atravessadas pela luz
que mostra no ar a dança do pó. respondo tantas coisa aos
talheres guardados na gaveta.

chegam as vozes que nunca partiram. chegam os rostos
que sonho quando acordo de repente a chorar. agora,
és o homem da casa, disseram-me. e já não havia casa.

a mãe passa um ano, como as crianças que ainda brincam
numa rua imaginária passam as horas. mãe inocente
e humilhada pelo céu e pelas estrelas, pelos cães a ladrarem
ao longe, pelas mulheres a caiarem as paredes, pelos sinos
que nos chamam e pela estrada do cemitério. mãe,
vida multiplicada, como se o teu corpo se rasgasse a carne
fosse a terra e as palavras, e os ossos fossem os ramos das
laranjeiras e as palavras.

felizmente, há os versos, último esconderijo da pureza.
porque o destino são os versos e os pombos que cruzam
o céu em círculos que sempre regressam.

as minhas irmãs semeiam pensamentos na escuridão
absoluta das manhãs. este é o dia presente, esta é a
hora presente. agora, neste instante, sobres esta letra última,
repousa o peso dos teus cabelos. os nosso sonhos
atravessam a janela e estendem-se no chão, vêm do céu,
desenham-nos as sombras rente aos corpos velhos
e sem uso. tomamos banho. a água. a água. os nossos
sonhos dissolvem-se lentamente onde os esquecemos.

estou na casa onde as memórias se sentam nas cadeiras
para jantar em pratos invisíveis. aquele quadro é bonito.
aquela jarra foi comprada na feira de outubro. aquele
livro tem palavras que não significam nada.

existe uma fruteira na mesa onde a mãe serve todos os dias
o meu destino. existe um corredor a lembrar todos os dias
a solidão povoada. existe papel e versos. existe tudo aquilo
que não digo, que não sei dizer, que está na minha caligrafia,
que está ordenado nas folhas de tantos outonos do quintal
[abandonado.
existe uma mesa, uma lareira apagada, as mãos, uma sepultura
sozinho no cemitério, os olhos, os ossos, a minha pele e as horas
escritas no futuro impossível

*José Luís Peixoto – A Criança em Ruínas, Quasi
p.30 – vejo na minha caligrafia as escadas do meu destino

domingo, 17 de janeiro de 2010

Novidades em Monte Trigo


17 de janeiro de 2010

Vitória do "sistema"....


Classificação:

1º - Estrela Vendas Novas - 33
2º - Monte Trigo - 28
3º - Redondense - 21
4º - Desp. Portel - 16
5º - Unidos Giesteira - 16
6º - Escouralense - 15
7º - Calipolense - 15
8º - Oriolenses - 14
9º - S.C. Bencatelense - 13
10º - S.C. Borbense - 13
11º - Santiago Maior - 13
12º - Sp. Viana Alentejo - 10
13º - S.C. Arcoense - 5
14º - Arraiolense - 3

Mário Viegas - Poema de Mario Cesariny

Movimento Alternativo Rock


Uma pequena nota para relembrar que temos muito boa música em Portugal. Deixo-vos com uma mensagem de pessoal do MAR...

Um novo ano, o mesmo rumo, cantando vitoria mas sempre de mangas arregaçadas pois ainda há muita barreira para ser quebrada muito trabalho para fazer.
Mas cantamos vitória, o MAR é cimento, o MAR é alma, o MAR existe está forte e tem trabalho para mostrar.
Neste primeiro Pasquim do ano 2010 (11 no total) mostramos as novidades das bandas,fazemos uma retrospectiva do ano 2009,
mas mostramos acima de tudo muito conteúdo,porque o temos, porque trabalhamos para o ter, porque o mundo MAR cresceu.

Viva o MAR

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Novidades em Monte Trigo

11 de janeiro de 2010

Hat-trick de Fausté garante vitória folgada




Classificação:

1º - Estrela Vendas Novas - 30
2º - Monte Trigo - 28
3º - Redondense - 18
4º - Calipolense - 15
5º - Desp. Portel - 13
6º - S.C. Bencatelense - 13
7º - S.C. Borbense - 13
8º - Unidos Giesteira - 13
9º - Santiago Maior - 13
10º - Escouralense - 12
11º - Oriolenses - 11
12º - Sp. Viana Alentejo - 10
13º - Arraiolense - 3
14º - S.C. Arcoense - 2

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Criança em Ruínas, José Luís Peixoto – p.29

tudo será arrumado um dia.
os segredos serão organizados nas indeléveis palavras.
as aves de outrora existirão nas folhas paginadas,
na pele e nos planaltos.
as aves, os pombos, as cegonhas, planarão
dentro da terra e da cinza dos arquivos.

o pó será organizado um dia.
cada homem será uma chama nas estantes das bibliotecas.
os olhares, os gestos, o que não soubemos explicar, as mãos,
serão fumo por ordem alfabética.
um dia, depois de mim,
estes versos serão ossos
mudos e incompreensíveis.
as flores sufocarão no ar que respirei.
as árvores crescer-me-ão do peito.

e quando as paredes mortas, o céu,
forem só esta mesa onde escrevo,
serei o lugar vago de mim e os meus passos
a subir, a descer, uma escada plúmbea.
e quando a noite, acordarão as sombras
na sua ordem perfeita
e incandescente.

*José Luís Peixoto – A Criança em Ruínas, Quasi
p.29 – tudo será arrumado um dia

domingo, 10 de janeiro de 2010

Caso Raro: nevou na Serra da Estrela, logo estradas cortadas

in publico.pt

Desde as 09h30

Acessos à Serra da Estrela cortados devido à queda de neve

10.01.2010 - 10:30 Por Lusa

Todas as estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela estão cortadas desde as 09h30 de hoje devido à queda de neve, informa a página de Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Para ler e criticar aqui.

RTP - LIGA DOS ÚLTIMOS

RTP - LIGA DOS ÚLTIMOS

A não perder - Artigo do Público: A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?

in publico.pt

A recessão agravou as condições de vida dos jovens

A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?

10.01.2010 - 08:03 Por Ana Cristina Pereira, com Romana Borja-Santos


Geração perdida. A expressão, amarga, integral, acaba de ser usada no Reino Unido para encaixar quem tem agora entre 16 e 25 anos. Em Portugal há indicadores.

Para ler na integra SFF...!

Manual Escolar Católico 1960, para ler...


sábado, 9 de janeiro de 2010

Avatar - O filme

Luxemburgo: Exposição de Hugo Canoilas na Galerie Nosbaum & Reding

... um artista artista plástico português...

para ler mais sobre este evento clique aqui.

Saída de emergência

Conceito do grátis: modelo "freemium"

Um conceito interessante que a impôr-se revolucionará as nossas vidas, mas... daqui a uma ou duas gerações?

Não deixa de se ressalvar que este conceito apresenta maiores desenvolvimentos em Portugal, segundo o entrevistado!

in economico.sapo.pt

Entrevista a Chris Anderson

“Portugal é um dos países líderes a compreender o conceito do grátis”

Económico
09/01/10 00:05

As ofertas podem servir de trampolim para ganhar e fidelizar clientes.

Depois do sucesso de "A cauda longa", Chris Anderson volta a surpreender o mundo. Desta vez afirma que o futuro é grátis. Isto porque vivemos num mundo de abundância (num contexto do mundo web). Depois de espalhar o conceito da cultura dos nichos, em que afirma que o futuro dos negócios passa por vender menos de mais, o visionário do mundo das tecnologias apresenta-nos agora o modelo "freemium", um conceito em que "a maioria recebe de graça; enquanto que a minoria paga

Inglaterra debaixo de neve

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Três tecnologias que vão marcar 2010

Quem o diz é o jornal Público, que 2010 será marcado por:

3D
Exploração das imagens a três dimensões. O 3D, contudo, não se ficará pelas salas de cinema. Já para a CES, empresas como a LG e a Samsung prepararam-se para mostrar televisões com imagens a três dimensões, destinadas ao mercado doméstico.

Tablets
São basicamente computadores com um grande ecrã sensível ao toque. O conceito não é novo e até já foram lançados dispositivos deste género, inclusivamente por marcas de renome – mas nenhum teve grande sucesso e alguns modelos acabaram por ficar circunscritos a utilizações profissionais específicas.

e-books
Os leitores de e-books caracterizam-se por um ecrã que não emite luz – o que significa que gasta muito pouca bateria, pode ser lido sem problemas ao ar livre e em condições de grande luminosidade directa e que não é cansativo para os olhos, contrariamente ao que acontece com os ecrãs de computador. Mas estes ecrãs também têm desvantagens – a começar pelo facto de o “folhear” demorar uma fracção de segundo que alguns leitores consideram incómoda.

SÃO SETE OS CANDIDATOS AO CARGO DE REITOR DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA

Numa casa pela qual nutro um carinho especial, vai a eleições no dia 3 de Fevereiro. Será que é agora que um novo e sólido rumo é encontrado para a UÉ. Será que é agora que alunos, professores e funcionários (e os lobbies gravitantes) se unem em torno de um projecto credível que alicerce a UÉ para o futuro? A ver vamos... Há cerca de oito anos atrás votei em Carlos Braumann.

Os candidatos:
  • a actual vice-reitora Ana Maria Freitas
  • Carlos Marques (Professor Catedrático doutorado em Economia Agrícola)
  • Sara Pereira (Professora Catedrática do Departamento de Engenharia Rural)
  • Hélder Fonseca (Professor Catedrático do Departamento de História)
  • Heitor Reis (Professor Catedrático doutorado em Física)
  • Carlos Braumann (Centro de Investigação em Matemática)
  • Manuela Magno (professora auxiliar do Departamento de Pedagogia da Educação).

Copying is not theft

A Criança em Ruínas, José Luís Peixoto – p.14

ainda que tu estejas aí e tu estejas aí e
eu esteja aqui estaremos sempre no
mesmo sítio se fecharmos os olhos
serás sempre tu e tu que me ensinarás
a nadar seremos sempre nós sob
o sol morno de Julho e o véu ténue
do nosso silêncio será sempre o
teu e o teu e o meu sorriso a cair
e a gritar de alegria ao mergulhar
na água ao procurar um abraço que
não precisa de ser dado serão
sempre os teus e os teus e os meus
cabelos molhados na respiração
suave das parreiras sempre as tuas
e as tuas e as minhas mãos que não
precisam de se dar para se sentir
ainda que tu estejas aí e tu estejas aí e
eu esteja aqui estaremos sempre
juntos nesta tarde de sol de Julho
a nadarmos sob o planar sereno dos
pombos no tanque pouco fundo da
nossa horta sempre no tanque fresco
da horta que construíram para nós
para que na vida pudéssemos ser
mana e mana e mano sempre

*José Luís Peixoto – A Criança em Ruínas, Quasi
p.29 – tudo será arrumado um dia

domingo, 3 de janeiro de 2010

Leituras: A Criança em Ruínas, José Luís Peixoto


Opinião retirada daqui

"Opinião
:
O livro guarda uma nota de esperança que sugere que os versos de A Criança em Ruínas «falem daqueles mistérios que só a poesia pode dizer». Esta nota espelha uma verdade subjectiva e imprópria para consumo por uma massa inconstante nas suas opiniões e reacções. O livro é da quasi edições, já em terceira edição.
Mas o que se entende deste livro de poesia, com versos soltos e menos soltos em visualmente informes poemas? Deste livro, entendo eu, sinais de vida própria e comum ao sujo humano que se espoja no tempo do relógio e das correrias dos humanos nas ruas das cidades escuras. Os versos roçam a realidade da morte, do amor da vida, da não vida... do estar estando e do estar sem permanecer... ficando absorto pela paixão de quem ama um filho nascido do ventre de quem se mais quer.
Os versos constroem poemas simples, sem um etéreo demasiado brilhante mas sempre com a descrição da realidade de quem se quer livrar de destinos traçados por felicidades sem sorrisos. E, talvez por isto, o autor interaja com Álvaro de Campos num poema construído sobre o destino anunciado em "a tabacaria", "a primavera chegou antes do tempo a esta sala" revela pormenores crus de quem admite ser. Outros exemplos haverá a descobrir em poemas em que o sangue escorre pelo corpo, em que a luz ilumina o amor, em qua a solidão nos faz desejar estar menos sós ou, ainda, em que uma flor deixa de o ser para que se diga um nome.
A Criança em Ruínas é um livro pequeno, lê-se devagar, lê-se muitas vezes e repete-se, a seguir, a vontade de reler."

A não perder - Entrevista

in ionline.pt

veja tambem o vídeo

por Ana Sá Lopes, Publicado em 02 de Janeiro de 2010

Fernando Rosas: "A República falhou no essencial: democratizar o país"

O centenário da República vai marcar todo o ano de 2010. O historiador Fernando Rosas aceitou falar ao i sobre essa revolução "tão lusitana" em que o principal chefe militar, almirante Cândido dos Reis, se suicida porque julga a revolução perdida, e um despenseiro da Marinha e grande carbonário, Machado Santos, vai de eléctrico para a revolução e leva a República à vitória. Fernando Rosas defende que a República falhou a sua principal missão, a de democratizar o país.

Cem anos depois, já se pode falar da República sem tabus?
Há certos temas históricos que vão sempre dividir as águas entre os portugueses. Na história não tem de haver consenso. Há sempre certas visões historiográficas que representarão o Marquês de Pombal, a República ou o Estado Novo de certa maneira e outras doutra. Haver separação de águas acerca do balanço que se faz das personagens históricas é uma coisa perfeitamente normal.

O Presidente da República disse que não queria que o centenário servisse para dividir os portugueses. Isso é possível?
Com o devido respeito, acho que o Presidente da República conhece mal a história da República e limita-se a reproduzir lugares-comuns das correntes que têm visões mais conservadoras da República. Vai haver sempre, até que a memória da República se perca, pessoas detractoras da República, pessoas defensoras da República, memórias favoráveis e memórias desfavoráveis. O Presidente da República com certeza que não deseja que acerca de um acontecimento qualquer relevante da História haja uma única interpretação, como havia durante o Estado Novo. É absolutamente salutar que haja uma grande polémica sobre o significado histórico da República. Não é por isso que se diminui a República, antes pelo contrário.

Mas vamos conseguir comemorar a Carbonária, a organização terrorista que implantou a República?
Não concordo com o termo "terrorista". A República foi feita pela massa urbana de Lisboa, a plebe urbana de Lisboa, como lhe chama Vasco Pulido Valente naquele que foi o melhor livro que se escreveu sobre o 5 de Outubro, "O Poder e o Povo". É preciso perceber que a sociedade portuguesa no último quartel do século XIX estava a sofrer profundíssimas alterações, que explicam a decadência da monarquia. O regime estava totalmente desadequado às transformações dos finais do século XIX, à industrialização e à urbanização daí decorrente. A Lisboa acorre uma grande massa de população rural que vem trabalhar nas indústrias. E aparecem os serviços, criando uma pequena burguesia urbana, que tem os seus dirigentes naturais nas novas profissões liberais, advogados, engenheiros, médicos. O republicanismo é o partido das novas classes médias urbanas, excluídas do sistema político, do sistema liberal oligárquico da monarquia. O que é o Partido Republicano? É a nova classe média emergente das transformações do século XIX que busca o seu lugar na política e nos negócios. Estabelece, através da Carbonária, uma espécie de maçonaria popular, a ligação com a plebe urbana de Lisboa, que são os operários, os vendedores ambulantes, uma miríade de profissões informais. Esta gente desconfia do Partido Republicano, que considera burguês, mas através da Carbonária é conquistada para a infantaria do republicanismo radical. Ou seja, aquela parte do republicanismo que quer fazer a revolução, porque há uma parte que não quer.

A ala moderada do Partido Republicano convivia bem com a monarquia?
Sim, era reformista. Achava que a República seria fruto de uma pedagogia lenta, a prazo. O republicanismo, enquanto ideologia, entendia que a passagem do indivíduo de súbdito de sua majestade a cidadão livre da República se fazia pelo acesso à cultura, à educação. Daí o papel central que a instrução pública tem. Seria um trabalho de pedagogia lenta e prolongada. A ideia de assalto ao poder por via revolucionária só surge na República após o ultimato de 1890.

A República é patriótica...
Colonial, patriota. Daí a matriz colonialista da República. O primeiro ensaio revolucionário para derrubar a monarquia é o 31 de Janeiro de 1981, precisamente um ano depois do Ultimato.

Mas nós devemos ou não devemos a revolução à Carbonária?
A Carbonária é a estrutura matricial da Revolução. É uma acção revolucionária de massas que organiza a revolução em Lisboa, na Loja Montanha, por acordo entre os maçons republicanos radicais que querem a revolução e os maçons que, além de republicanos e radicais, são carbonários. Luz de Almeida, António Maria da Silva e Machado Santos formam a Alta Venda da Carbonária. Todos eles são da Loja Montanha. E é numa grande assembleia da Loja Montanha que se decide criar uma comissão para preparar militarmente a revolução. Mesmo assim, essa decisão defronta grandes resistências no interior do Partido Republicano. Só num congresso realizado em 1909, em Setúbal, é que a maioria do Partido Republicano se decide pelo apoio à revolução e entrega a preparação da revolução a uma comissão militar que, na realidade, é a Alta Venda da Carbonária. É a organização da Carbonária que, quando tudo corre mal no 5 de Outubro, está no terreno, fica no terreno e ganha. Ganha sobretudo por desistência do poder monárquico.

Acha que vamos conseguir agora homenagear a Carbonária?
Não se trata de homenagear a Carbonária, trata-se de homenagear a República. Mas eu não tenho problema nenhum em homenagear a Carbonária! A Carbonária foi uma organização revolucionária, popular, que conquistou o poder pelas armas, contra um poder oligárquico que tinha criado um sistema institucional que não cairia senão pelas armas. A Carbonária é uma organização decisiva neste período. Tem 20 a 30 mil pessoas organizadas na Grande Lisboa. É uma coisa espantosa, do ponto de vista da penetração de uma organização política secreta na massa urbana de Lisboa! A Carbonária organizava tudo quanto era activo naqueles bairros populares de Xabregas, do Beato, de Alcântara, na Margem Sul. Porque é que na Margem Sul se declarou a República logo no dia 4? Na cintura de Lisboa a Carbonária toma o poder de véspera, sem nenhuma dificuldade. Em Lisboa é que há resistência, é onde está o rei e as Forças Armadas. É a Carbonária que obriga o Partido Republicano a ir para a revolução! É a Carbonária que pressiona o directório! A ala moderada do Partido Republicano resiste à revolução, desde logo porque tinham medo da Carbonária!

Para todos os efeitos, a Carbonária era uma organização terrorista...
Não lhe chamaria assim... A expressão terrorista tem hoje conotações que não se adaptam exactamente à Carbonária. Punha bombas, realmente. Tinha infiltrações anarquistas e bombistas. Sabe- -se pouco sobre a Carbonária, não deixou um arquivo, não tinha uma sede. Mas os grupos carbonários tinham uma autonomia própria. Não é rigoroso dizer que é a Carbonária que decide matar o rei, mas seguramente um grupo de carbonários decide matar o rei. Os carbonários não desaparecem em 1910, transformam-se numa espécie de milícia informal do Partido Republicano, da ala de Afonso Costa, a ala mais jacobina. E mantém as mesmas características.

Uma espécie de milícia do regime?
Uma milícia informal do afonsismo, sem dúvida nenhuma. Essas redes populares, secretas, de indivíduos que têm armas e vêm para a rua combater vão estar presentes durante toda a República. No pós--guerra, essa milícia vai funcionar a favor de uma novidade que é a esquerda republicana. O Partido Republicano é bastante conservador do ponto de vista social. O afonsismo é jacobino e anticlerical, mas Afonso Costa era conhecido como o "racha-sindicalistas".

Portanto, não era de esquerda.
Essa designação de esquerda e de direita é difícil de empregar com rigor ao republicanismo de antes da guerra. O Afonso Costa é o homem do equilíbrio orçamental em moldes conservadores, equilibrou o orçamento com a mesma técnica do Salazar.

E reprimiu os sindicalistas?
Os sindicalistas foram reprimidos na República toda, com altos e baixos. A República nasceu aos ombros dos trabalhadores, mas depois rompeu essa aliança a partir de 1911, quando começam as greves e os republicanos espingardeiam as greves, com muita violência, mortos, prisões sem julgamento e, a seguir à guerra, deportações para África. É preciso perceber que nem tudo foi a ditadura militar que começou. A ditadura militar refinou instrumentos que é a República que inaugura, como as deportações sem julgamento para África dos suspeitos de pertencerem à Legião Vermelha, uma organização que não se conhece bem hoje. Alguns são executados sumariamente na rua pela polícia. Apesar de a greve ser teoricamente permitida, houve muita gente morta, sindicatos encerrados, jornais apreendidos. A história da República é pautada por grandes gestos de repressão em relação ao movimento sindical.

Ouve-se falar mais da repressão contra o país católico.
Mas contra os sindicatos foi bem pior do que contra os católicos! Existiu uma perseguição aos católicos e aos monárquicos, mas é preciso dizer que os católicos e os monárquicos desde a primeira hora conspiram activamente contra a República! E a República responde.

Mas isso não matou a República, tanto a lei da separação entre a Igreja e o Estado como aquilo a que muitos chamam o terror das ruas?
O "terror" é um exagero. Não partilho nada desse ponto de vista. O terror! Como se fosse o terror jacobino da revolução francesa! A República está longe de ser uma democracia política, é um regime que prolonga o liberalismo oligárquico da monarquia. A luta dos republicanos é contra o trono e o altar. O trono e o altar são indissociáveis. O acesso do indivíduo à luz do conhecimento estava associado ao combate às trevas do clericalismo. A Igreja era o esteiro ideológico do antigo regime. A República nasce sobre a ideia do progresso técnico e científico. A lei de 1911 é mais que isto, é uma tentativa de subjugar a Igreja ao Estado. Há naturalmente um exagero inaceitável nas nacionalizações do património da Igreja, que deu um argumento à Igreja para mobilizar o mundo rural contra a República. A República comete dois erros logo de início que são mortais. Primeiro corta-se do movimento operário, que é a sua base de apoio nas grandes cidades. Faz do movimento operário um inimigo, sendo que era um dos pilares de sustentação da república urbana. E o segundo grande erro é que, ao perseguir da maneira que o fez a Igreja Católica, permite a mobilização do mundo rural contra a república urbana. E facilitou o cerco da reacção eclesiástica, e não só, contra a cidade republicana. Erro que vão reparar mais tarde, mas que pagarão muito caro. Exemplo: o governo atribui-se a si próprio o poder de censurar todos os documentos que a Igreja emitia. No quadro de uma lei de separação, é totalmente absurdo! Mais do que separação, foi a tentativa de subjugação da Igreja ao poder do Estado que se voltou contra a República.

São dois erros de Afonso Costa.
E o terceiro também é dele: a entrada na guerra. A espantosa irresponsabilidade com que um país subindustrializado, atrasado, analfabeto, vai participar na guerra tecnologicamente mais avançada que a humanidade até aí tinha tido. Homens analfabetos há três gerações a manusear instrumentos bélicos, a ter de ler instruções para usar uma máscara de gás e outras coisas do género. Um país que não frequenta a escola, onde há 70 por cento de analfabetos, como é que está preparado para a guerra? E essa foi uma tragédia brutal do ponto de vista humano e financeiro. E a República não vai sobreviver ao impacto económico e social da guerra. O desastre da participação da guerra precipita a crise da república no pós-guerra.

O que se passou naquele 5 de Outubro quando o Almirante Reis se suicida?
Como historiador não me fica bem dizer isto, mas há um acto muito lusitano na preparação da revolução. Falhou tudo. Só não falhou o assalto aos barcos. Os marinheiros ocupam o Adamastor e o São Rafael e, no dia seguinte, salvam o D. Carlos, que entretanto foi tomado. Depois de tomar o Rafael e o Adamastor, deveriam disparar uma ou duas salvas de canhão que seriam ouvidas no Cais do Gás, junto ao que é hoje o Museu de Electricidade. Ao ouvir o sinal, o almirante Reis embarcaria para tomar o comando militar da revolução a bordo do D. Carlos. Mas não se sabe o que aconteceu. Sabe-se que o almirante Cândido dos Reis tinha, dias antes, empenhado não só a sua honra como a sua vida no desencadear da revolução. Não tendo ouvido os tiros e tendo notícia de que as outras unidades não tinham saído de Lisboa, ficou desesperado - ele era um homem muito instável - e saiu dali. Foi para aquelas azinhagas que existiam à volta do que é hoje a Praça do Chile e suicidou-se com um tiro na cabeça. Repare que dois dos principais dirigentes operacionais da revolução morreram dia 4 para dia 5. Miguel Bombarda é assassinado por um doente.

Mas Miguel Bombarda estava directamente envolvido nas operações?
Era um dos dirigentes operacionais. Ele estava a atender os doentes no hospital, aparece um doente e dá-lhe um tiro nos intestinos. Só que demora tempo a morrer e, no leito de agonia, vai passando planos, papéis e estratégias da revolução aos seus assistentes. Era um homem decisivo para a revolução. Tanto que, com o seu assassinato, se põe o problema de a revolução não sair. O certo é que sai. O processo era imparável e o próprio almirante Reis já se tinha comprometido. Mas só há duas unidades que saem - a Infantaria 16, de Campo de Ourique e Artilharia 1, que era a grande unidade de artilharia. A estratégia era fazer convergir essas unidades no Palácio das Necessidades que foi atacado do quartel dos marinheiros. Os marinheiros é que eram o braço armado da República.

E porquê os marinheiros?
Os marinheiros estavam ligados ao operariado, à zona ribeirinha, ao Porto de Lisboa. E os marinheiros não falharam. O quartel dos marinheiros era muito importante. É dali que subiram para assaltar o Palácio das Necessidades, que é defendido pelas divisões de lanceiros. Há ali em toda aquela zona de Alcântara uma luta terrível, pois houve um contra-ataque em massa contra o quartel de marinheiros que se defende com a população, com a artilharia civil que lança bombas nos pés dos cavalos, das janelas, dos telhados e assim se foram aguentando.

Entretanto, onde estava a infantaria?
A Infantaria 16 de Campo de Ourique e uma coluna da Artilharia 1 também tinham recebido ordens para marchar em direcção ao quartel, mas não conseguem lá chegar porque a guarda municipal intercepta-os. Juntam-se ali ao pé do Largo do Rato e resolvem ir para a Rotunda do Marquês onde montam uma barricada para se defenderem dos assaltos dos guardas municipais pela Avenida da Liberdade acima. E é assim que a Rotunda se torna num espaço de referência da revolução, é um lugar estratégico, o local onde se articulava a cidade velha, limitada a norte pelos Restauradores e a cidade burguesa, que está a nascer, a cidade das Avenidas Novas, que ia até Entrecampos. A Rotunda fica num alto e era um anfiteatro estratégico sobre a cidade. Eles descobrem as potencialidades da Rotunda na altura e no local.

Quem era Machado Santos, o homem que depois da fuga dos oficiais acaba por chefiar a revolução?
É um homem curiosíssimo. Era um carbonário, um grande organizador sobretudo na marinha e no exército. É ele que traz para a revolução os cabos, os sargentos e toda aquela gente que enquadra a população civil. É preciso ver que a certa altura estão 150 militares na rotunda e 500 civis - carbonários todos. As ligações da cidade estavam todas minadas por eles e a tropa monárquica não conseguia deslocar-se para nenhum lado de Lisboa. O Machado Santos era um homem pouco importante na hierarquia da Marinha, era comissário naval, tratava dos abastecimentos. O engraçado é que ele vai de eléctrico para a revolução, vestido com a farda de gala, até Campo de Ourique onde se junta ao grupo de carbonários que assalta Infantaria 16.

E como passa a chefiar as operações?
Quando no dia 4 pela manhã chega a notícia da morte do almirante Reis ao acampamento da Rotunda, os militares vão-se todos embora.

Acham que a revolução está perdida.
Sem almirante, sem chefes, sem hierarquia sentem-se perdidos. Mas Machado Santos fica e pergunta quem é que quer ficar. E são os carbonários que ficam com ele. Ou seja, os sargentos, os cabos, a população civil. Ficam todos, menos os oficiais que se vão todos embora.

A vitória deve-se a Machado Santos...
E à Carbonária. Ao povo carbonário.

É uma revolução popular.
Completamente. E é uma revolução, não é um golpe de Estado.

Machado Santos desaparece completamente da História.
Acontece muito aos chefes militares.

Tragados pela revolução...
Sim. Ele foi operacionalmente importante, pela coragem. Mas depois tornou-se um ressabiado da República. Forma o Partido Renovador e começa a conspirar activamente. Apoiante do Sidónio, é preso. É morto na noite sangrenta (1921).

Quem é o seu republicano favorito?
Eu aprendi história da República à mesa de casa da minha mãe. O meu avô era um grande republicano, conservador, mas um grande opositor ao salazarismo. Tenho pena de não ter um gravador naquela altura, porque ele passava os almoços todos a contar histórias da República. Tinha conspirado, tinha sido várias vezes preso, foi um homem que teve uma grande importância na minha vida.

Como se chamava?
Filipe Mendes. Portanto, tinha uma certa familiaridade com esta gente. Tenho uma grande admiração pelos republicanos sobretudo quando se tornam resistentes à ditadura. O meu avô foi um dos dirigentes civis da revolução de 27. Esteve cercado no Terreiro do Paço, fugiu com o Aquilino Ribeiro às costas, ferido com os estilhaços de uma granada. Eu ouvia aquilo extasiado. Tenho uma admiração muito grande por esses homens, sobretudo os que foram coerentes, que lutaram até ao fim pelo ideal republicano. Mas acho que a República falhou no essencial: democratizar o país. Acabou por ser um prolongamento agónico do sistema liberal e não a reforma democrática do sistema liberal. Não a regeneração democrática do liberalismo, mas a agonia do liberalismo oligárquico, abrindo o caminho à reacção.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Eventos 02-Jun-2010 – Sara Tavares: sunshine soul from Cabo Verde

Agenda – plurio.net - Kultur in der Großregion

Posted using ShareThis

Sara Tavares: sunshine soul from Cabo Verde

Guitares cap-verdiennes, rythmes angolais, chaleureux chant portugais, la musique de Sara Tavares est pleine de cette ?sunshine soul? et n'a jamais sonné de manière aussi intense. Sara Tavares figure parmi les principales représentantes de la nouvelle génération de chanteuses cap-verdiennes qui ont émergé à la suite du succès planétaire de Césaria Evora. Elle a tous les talents. Sara Tavares charme tout autant par sa voix, son jeu de guitare, ses facilités évidentes pour l'improvisation, et surtout cet art de rester ancrer dans les traditions cap-verdiennes tout en glissant imperceptiblement vers la soul, le jazz, la samba brésilienne, la rumba congolaise. Elle chante en portugais, créole et anglais et fait le lien entre ses influences cap-verdiennes et lusophones qu'elle mêle aux rythmes les plus variés.

Sara Tavares n'est pas née dans les îles, mais appartient à cette génération dont les parents ont émigré vers le Portugal, à la recherche de travail. L'artiste ressent un fort sentiment d'appartenance à la diaspora africaine qui a parfois du mal à trouver ses marques entre ses racines et la culture des pays d'accueil. La jeune femme se sent donc chargée d'une mission, celle de faire vivre l'identité cap-verdienne tout en restant définitivement tournée vers la modernité. Elle affirme vouloir faire partie d'un mouvement comme celui des noirs américains ou des afro-brésiliens qui, sans avoir renié la tradition, ont su créér une culture qui leur était propre.

Grâce à son succès de ?Balancê?, son album sorti en 2006, Sara Tavares a acquis un véritable statut international. Son album actuel ?Xinti? est une magnifique suite de chansons dont elle signe les textes et musiques, qui dénotent d'émouvants développements dans la façon de chanter et d'écrire, tout dans un univers musical qui fait fusionner les différentes cultures. Un sens philosophique sous-jacent habite les textes des nouvelles chansons, même si celles-ci sont immergées dans une musique à bouger, à danser, à vibrer. D'autres invitent au voyage rêveur avec des vagues de mélodie sensibles et intimistes.

Organisé par le LCTO dans le cadre du festivalwww.printempsmusical.lu. Tickets sur www.luxembourgticket.lu.

Rifão Quotidiano

É sempre bom estar atento ao que dizem por aí...

Discurso

A Mensagem de Ano Novo do Presidente

No início deste novo ano, saúdo todos os Portugueses, onde quer que se encontrem, e desejo-lhes as maiores felicidades para 2010.

Há precisamente um ano, quando falei ao País, referi que 2009 iria ser um ano muito difícil.

Acrescentei, na altura, que receava o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.

E disse também que Portugal gastava em cada ano muito mais do que aquilo que produzia.

Quando proferi estas palavras, não o fiz com um propósito político. Enquanto Presidente da República estou acima do combate político e partidário.

Falo aos Portugueses quando entendo que o interesse do País o justifica e faço-o sempre com um imperativo: nunca vender ilusões nem esconder a realidade do País.

Em nome da verdade, tenho a obrigação de alertar os Portugueses para a situação difícil em que o País se encontra e para os desafios que colectivamente enfrentamos.

Ao longo do último ano, o desemprego subiu acentuadamente, atingindo, no terceiro trimestre, 548 mil pessoas. Quase 20% dos jovens estavam desempregados.

A todos aqueles que, no último ano, perderam o seu emprego ou não conseguiram retomar uma actividade profissional, quero deixar uma palavra de conforto, mas também de esperança. Não percam a coragem.

Mas o desemprego não é o único motivo de preocupação.

A dívida do Estado tem vindo a crescer a ritmo acentuado e aproxima-se de um nível perigoso.

O endividamento do País ao estrangeiro tem vindo a aumentar de forma muito rápida, atingindo já níveis preocupantes.

Acresce que o tempo das taxas de juro baixas não demorará muito a chegar ao fim.

Se o desequilíbrio das nossas contas externas continuar ao ritmo dos últimos anos, o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos, ficará seriamente hipotecado.

Quando gastamos mais do que produzimos, há sempre um momento em que alguém tem de pagar a factura.

Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta o desequilíbrio das contas públicas, podemos caminhar para uma situação explosiva.

Portugal tem de juntar todas as suas forças para inverter esta situação.

Não podemos continuar a ser ultrapassados, em termos de nível de desenvolvimento, por outros países da União Europeia.

De acordo com os indicadores mais recentes, Portugal já baixou para a 19ª posição, estando apenas à frente de oito países da Europa de Leste que aderiram há poucos anos à União.

Tempos difíceis são tempos de maior exigência e de elevada responsabilidade. Para todos, é certo, mas ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos.

O exemplo deve vir de cima.

O País real, que quer trabalhar, que quer uma vida melhor, espera que os agentes políticos deixem de lado as querelas artificiais, que em nada resolvem os verdadeiros problemas das pessoas.

É tempo de nos concentrarmos naquilo que é essencial, com destaque para o combate ao desemprego.

Não é tempo de inventarmos desculpas para deixarmos de fazer o que deve ser feito.
Estamos perante uma das encruzilhadas mais decisivas da nossa história recente. É por isso que, em consciência, não posso ficar calado.

Em face da gravidade da situação, é preciso fazer escolhas, temos de estabelecer com clareza as nossas prioridades.

Os dinheiros públicos não chegam para tudo e não nos podemos dar ao luxo de os desperdiçar.

Recordo o que tenho vindo insistentemente a defender.

Nas circunstâncias actuais, considero que o caminho do nosso futuro tem de assentar em duas prioridades fundamentais.

Por um lado, o reforço da competitividade externa das nossas empresas e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira.

Por outro lado, o apoio social aos mais vulneráveis e desprotegidos e às vítimas da crise.

É uma ficção pensar que é possível conseguir uma melhoria duradoura do nível de vida dos portugueses sem o aumento da produtividade e da competitividade da nossa economia.

O reforço da competitividade depende, desde logo, da confiança e da credibilidade das nossas instituições, nomeadamente do sistema de justiça e da Administração Pública.

Devemos apostar, por outro lado, em políticas públicas que promovam uma educação exigente e uma formação profissional de qualidade, que fomentem a inovação, que incentivem os investimentos das empresas no sector dos bens e serviços que concorrem com a produção externa.

Cerca de noventa e cinco por cento das nossas empresas têm menos de vinte trabalhadores.

Sendo esta a estrutura do nosso tecido produtivo, o contributo das pequenas e médias empresas é decisivo para a redução do desemprego e para o desenvolvimento do País.

Às instituições financeiras, por seu lado, exige-se que apoiem de forma adequada o fortalecimento da capacidade das pequenas e médias empresas para enfrentarem a concorrência externa.

Se o Estado tem a responsabilidade de garantir a estabilidade do sistema financeiro em períodos de turbulência, os bancos têm a responsabilidade social de garantir que o crédito chega às empresas.

Nos últimos tempos, temos ouvido muitos apelos para que o Presidente da República intervenha activamente na vida política.

No entanto, na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição.

Portugal dispõe de um Governo com todas as condições de legitimidade para governar, um Governo assente numa maioria relativa conquistada em eleições ainda há pouco realizadas.

O novo quadro parlamentar, aliado à grave situação económica e social que o País vive, exige especial capacidade para promover entendimentos da parte de quem governa, a que deve corresponder, por parte da oposição, uma atitude de diálogo e uma cultura de responsabilidade.

Os Portugueses compreenderiam mal que os diversos líderes políticos não se concentrassem na resolução dos problemas das pessoas e que não empenhassem o máximo do seu esforço na realização de entendimentos interpartidários.

Neste contexto, a difícil situação das nossas contas públicas lança um desafio de regime aos partidos representados no Parlamento.

Os custos da correcção de um desequilíbrio das finanças públicas podem ser dramáticos, como o demonstram os exemplos de outros países da União Europeia.

Importa ter presente que Portugal tem já um nível de despesa pública e de impostos que é desproporcionado face ao seu nível de desenvolvimento.

Assim, seria absolutamente desejável que os partidos políticos desenvolvessem uma negociação séria e chegassem a um entendimento sobre um plano credível para o médio prazo, de modo a colocar o défice do sector público e a dívida pública numa trajectória de sustentabilidade.

O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional.

Não devemos esperar que sejam os outros a impor a resolução dos nossos problemas.


Portugueses,

Neste ano de 2010, iremos celebrar o centenário da República.

Vamos fazê-lo numa conjuntura que é de grandes dificuldades. Mas, precisamente por isso, temos de perceber que a nossa crise não é apenas económica.

É, também, uma crise de valores.

Há que recuperar o valor da família. O esbatimento dos laços familiares tem sido um dos factores que mais contribuem para agravar as dificuldades que muitos atravessam.

Devemos também valorizar a prática do valor da ética republicana. A ética nos negócios, nos mercados e na vida empresarial, mas também na vida pública, tem de ser um princípio de conduta para todos.

Temos também de restaurar o valor da confiança nas instituições e na justiça. Os Portugueses têm de acreditar que existe justiça no seu País, que ninguém está acima da lei.

Sei que a grande maioria dos magistrados se empenha, séria e discretamente, em fazer bem o seu trabalho.

Neste primeiro dia do ano, importa reafirmar o valor da esperança. Repito aos Portugueses o que lhes disse há precisamente um ano: não tenham medo.

Possuímos uma longa História de que nos orgulhamos, porque no passado não tivemos medo.

E aqui estamos hoje, um Estado democrático que faz parte de uma Europa Unida.

Aqui estamos hoje, em 2010, porque acreditámos em nós próprios e num destino chamado futuro.

Em nome desse futuro, temos de continuar a lutar.

O combate que travamos por Portugal é feito em nosso nome e em nome dos nossos filhos.

Eu acredito em Portugal. Por isso, continuarei a lutar pelo futuro desta nossa terra.

No meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos.

A todos, um Bom Ano de 2010.

Álbum de homenagem a Ary dos Santos "Rua da Saudade", 2009



De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei

Sei dos teus olhos acesos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri e dei

Dei do meu corpo chicote de força
Rasei meus olhos com água
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa

Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas, alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há-de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer

Então:

Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas,
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem terras,
Nem choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas,
Nem terras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem MAL

Letra: José Carlos Ary dos Santos
Música:
Nuno Nazareth Fernandes
Originalmente cantada por Hugo Maia Loureiro, no Festival RTP da Canção, em 1970; aqui numa versão de Susana Félix (uma das melhores versões que já ouvi), para o álbum de homenagem a Ary dos Santos "Rua da Saudade", 2009

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Parece-me que este senhor tem razão... ora senão vejam bem . ..

2010

Posted using ShareThis

As músicas favoritas em 2009

in blitz.aeiou.pt - Link para os vídeos

O ano em 20 canções: veja as favoritas dos leitores da BLITZ

Além dos melhores álbuns, leitores da BLITZ escolheram os seus temas do ano. Veja aqui os vídeos de Animal Collective, The XX, Pearl Jam, Mastodon ou Sean Riley and the Slowriders.

Neste fim de ano de balanços mil, a BLITZ convidou os seus leitores a escolherem não só os melhores álbuns de 2009, como as suas canções predilectas .

Mais de 180 músicas, portuguesas e internacionais, foram votadas pelo menos uma vez , numa lista que vai, literalmente, de A (de A Silent Film ou Alice In Chains) a Y (de Yeah Yeah Yeahs).

A BLITZ deixa-o com uma selecção dos vídeos correspondentes às músicas mais escolhidas pelos seus leitores . Destaque para o facto de as três canções mais votadas pertencerem a artistas portugueses. Foram, também, os músicos nacionais a conseguir maior número de votos em temas diferentes (David Fonseca e b fachada têm três faixas diferentes na contagem, Tiger Man quatro e Sean Riley and the Slowriders seis - exactamente metade das músicas do seu álbum Only Time Will Tell ).

Ok . . .ok... Feliz 2010

HANGOVER