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Uma crítica aos críticos da educação que começa por falar nas referências que os mais novos têm até ao "espaço de conflituosidade que é a sala de aula" onde "o professor e o aluno negoceiam formas de governo."
"...E por isso importa debater o modo de governo que impera na sala de aula, debate este que tem estado envolto em mistificações de vária ordem. A primeira mistificação é de ordem historiográfica e traz consigo uma série de outras mistificações: os críticos do eduquês tendem a julgar que o modelo antigo – isto é, o modelo que os terá educado – era muito melhor do que o modelo actual; o modelo antigo seria um modelo que tinha defeitos mas que produziria resultados positivos. Ou seja, notem bem, os críticos do eduquês fazem o elogio de si e da “sua” geração, o elogio deles que, apesar de terem sofrido às mãos da escola salazarista, resultaram ainda assim como… bons. Eles são os tais “resultados positivos”, que assim se distinguem da “massa” que hoje atravessa as escolas e este efeito de distinção que é assim obtido não devia ser tão facilmente ignorado por muitos dos que – à esquerda, pelo menos à esquerda – aderem tão facilmente à crítica ao eduquês..."
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