tenho aquela que me olha e que olho
e misturamo-nos como brisas e
silêncios e digo tenho aquela que
me vê e ela olha-me e tudo o
que somos é uma partilha uma
mistura e digo diz aquela que
tenho beija-me num olhar e num
silêncio que não posso dizer
*José Luís Peixoto – A Criança em Ruínas, Quasi
p.58 – tenho aquela que me olha e que olho
Um comentário:
que bonito!
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