sábado, 11 de outubro de 2008

A Crise Ilustrada por S. Kambayashi . . . e não só


Entretanto para fugirmos aos efeitos nefasto da crise, já há quem pense no futuro e comece a olhar para soluções não financeiras como a proposta que nos surge a seguir, trabalhar num estabelecimento local, vulgo cemitério, na categoria de coveiro. Se pensarmos bem, a morte é certa (o que significa um rendimento constante, ou não!?), mas mesmo assim precisamos de um elevado nível de formação para sermos um coveiro de categoria. Vejamos as qualificações mínimas:
  • capacidade de expressão e fluência verbal
  • sentído crítico e inovador
  • motivação e interesse
  • discussão curricular
  • visão global da Câmara municipal local, sentido de organização e capacidade para resolução de problemas.
Só espero que nenhum dos pontos supracitados se apliquem directamente nas suas funções: imaginem o que é dialogar, ser crítico, inovador e ainda mostrar interesse enquanto desempenha as ditas funções.

No "nosso Portugal" contemporâneo quem não as possui? Há que agarrar "as novas oportunidades"


O estado procura também diferente fontes de receitas. Mas não descura também aumentar o "share of wallet": neste caso aumentar as receitas via volume de multas. O caso da imagem seguinte é paradigmático desta nova forma de saciar a falta de liquidez: para além de alguém ter estacionado no local errado, reparem na forma subtil como o pneu "abateu" no novo pavimento da rua, a polícia de serviço não o perdeu a oportunidade de castigar a façanha do individuo pela segunda vez passando uma multa, garantindo mais uns "cobres" para a esquadra local.

ps: já agora, a história terminou com o despedimento da funcionária dedicada. Pode ser que ela conheça o anuncio da Câmara Municipal anterior.

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